Muito se fala de preservação de meio ambiente, ecologia e coisas desse tipo, como se fosse possível que nós, seres humanos, fossemos tão poderosos que pudéssemos destruir o planeta; pretensão e água benta, nunca são demais. O melhor exemplo de poder da Natureza, foi o acontecido há pouco tempo no Japão. Precisamos entender que nosso meio ambiente, são nossas cidades, nossas casas, nossos quintais; isso é o meio ambiente do ser humano, e esse, sim, nós podemos destruir (ou, pelo menos, torná-lo muito desconfortável para nós; as grandes cidades que o digam). Mas a Natureza, essa permanece. Hoje já podemos ver, de nosso computador doméstico, fotos tiradas por satélite, de toda a superfície do planeta. à medida que afastamos a foto de uma cidade, a ferida vai desaparecendo e a natureza é o que predomina.
Era uma árvore, sem dúvida centenária, imensa, provavelmente com mais de 10 metros de altura. Nos dias quentes de sol, sua sombra, generosamente, abrigava os trabalhadores de rua da região, carros, até ônibus estacionavam nela, e ainda sobrava espaço. Mas...
Dizem, e como não há prova, não posso dizer o nome do santo (na verdade não sei seu nome), mas posso contar o milagre. Me contaram que um morador da região, sorrateiro, foi visto descascando o tronco da Senhora Centenária e colocando algum produto químico no lugar. As duas fotos de cima, mostram como era a amendoeira, no verão de 2010. E olha só o que foi que sobrou, no verão de 2011.
Chocado? Agora sabe qual foi a motivação do crime? Porque a amendoeira atrapalhava a vista da casa dele para a praia. Gostou ou quer mais? Pois tem mais. Ainda dizem que todas as vezes que o homem passa por ela, dá uma paradinha para olhar sua obra. E tem mais uma, só para completar: ainda dizem que o tal resolveu se mudar.
É, até faz sentido. Acaba-se com o que “atrapalhava” a vista da praia para se conseguir preço melhor pelo imóvel. É, faz sentido.
Vamos refletir um pouco. Quantos de nós já não fizemos coisa semelhante, não necessariamente com uma amendoeira centenária? Por motivo semelhante, não necessariamente para valorizar um imóvel?