sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Fé X Confiança

De repente, antes de dormir, você está tendo um daqueles diálogos consigo mesmo (só consigo mesmo???), sobre o dia, os problemas, as soluções, e o seu interlocutor responde que “você já está fazendo tudo o que pode, essa solução não depende só de você.” E você constata que é verdade; infelizmente a solução não depende só de você.
Você estudou, aprendeu, trabalhou 14 horas por dia, se esforçou, renunciou a tudo aquilo que, apesar de prazeroso, não era essencial. Você agiu de acordo com a sua consciência, e deu com os burros nágua. Você se ferrou. Todas as portas estão fechadas. Todos estão de costas para você, ou pelo menos fingem que não estão te vendo.
É, a coisa está ruim, bem ruinzinha. Aquela luz no fim do túnel, sem dúvida, é um trem; sem dúvida.
A única porta que está lá, aberta, tem a placa “Fé” escrita nela, e, no tapete de boas vindas, tem um par de pantufas para você calçar e entrar; não pode entrar sem elas, para não arranhar o chão. Mas as pantufas não são o seu número; elas, por mais que você tente, não cabem no seu pé. Eu assumo, “eu não tenho fé!”
Mas lembra? Lembra que você estava vendo cretinices de domingo à tarde na televisão, um calor carioca de assustar, e, de repente... Lembra aquela série de acontecimentos, o segundo pior do que o primeiro, o terceiro pior que o segundo, mas que aconteceram numa determinada ordem, podia-se dizer inteligente, e, por causa dessa ordem, a solução final foi bem melhor do que se podia esperar no início? Não precisa repetir o palavrão de exclamação, mas lembra o que você disse depois dele? “...é, Deus existe.”
Alguém diz a você que Ele existe, e você acredita; é a Fé, crença sem experiência. A crença com a experiência, é a Confiança; mais difícil de ser perdida; podem quantos aviões quiserem cair, mas eu continuo tendo confiança de que eles voam.

2 comentários:

  1. Gostei muito da marca da confecção, agora com a propaganda, o trabalho vai ser bom, obrigada e beijos

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  2. Lendo o texto da página principal fiquei triste porque parece que (assim como vc eu tb sinto assim) a gente continua apanhando mesmo depois de estar caído.
    Depois fiquei alegre pois disso vc tirou uma grande sensação de segurança, de estar amparado,não é?
    Boa sorte!
    Cristina Rio Torto

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